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A mostrar mensagens de julho, 2013

Pela Segunda Vez

No primeiro encontro parecias uma velha conhecida. Podia jurar ter te amado em uma outra vida. O olhar familiar e o sabor de um beijo que já provei. Eu te amo pela segunda vez ou endoidei.

Para me Matar de Saudaes

Esse tempo que passa e não me leva, O sol que não me vem tirar da treva. Tudo em meu redor me sabe à maldade. E tu que somes para me matar de saudades.

Só Não Previu...

Quem te criou já, certamente, entre muitas flores morou, É mais artista que o criador da Sharon e da Monroe, Absorveu toda inspiração que a natureza pôde dar, Só não previu a dor sofrível de quem te viria a amar.

Realidade Dura

Quando a realidade é dura e eu estou sóbrio A solução é eu mentir para mim próprio Porque essa realidade é difícil de encarar Nunca pensei que fosses um dia me deixar

Um Pardal

Todas as Quintas, na horta do meu quintal Vou colher alface, tomate e couve Eu, a cantar, me acompanha um pardal O que dizem as canções parece que ele ouve

Em Pleno Idílio

Estrelas acesas no negro céu de mistérios Quintais e ruas disfarçados em eremitérios Em meio a este cenário de delírios, Há dois amantes em pleno idílio

Boa Noite

Vejo-te serena, deitada sobre o teu leito Suave e leve, no entanto, bela e forte Quem dera tua almofada fosse meu peito Durma, meu anjo. Tenha uma boa noite

Oiça Cá!

Oiça cá, ó, menina de corpo moreno e esguio Que passas por mim calorenta em noite de frio Se tu me cruzas o caminho a exibir o estado de cio Eu ainda esqueço o meu caminho e me desvio

Artistas da Vida

Ritmos de Mozart, melodias de Djavan, voz de Mariza… Com tantas riquezas, do que mais a gente precisa? Cores de Renoir, ilustrações de Da Vinci, formas de Picasso… É muita beleza na vida, é uma infinitude de traços! A imaginação dos ficcionistas, poetas de inspirações De Mia Couto, Machado de Assis até Camões!   Artistas da vida, artistas do mundo felizardo Alguns em vida e outros já no outro lado. Meus artistas. Sei que são vossos também Mas, por serem artistas, génios alados Podem ser só meus, sendo de mais alguém.

Impossivel

Mesmo que eu não tirasse o chapéu, algum vento tiraria Se eu não fizesse vénia, uma gastrite me obrigaria É impossível não me render aos teus encantos Posso esconder a admiração mas não o espanto

Por Amar a Benta

A Benta era ágil na sua dança Tão bem dominava a marrabenta Eu é que era seco, não me movia Mas dancei um dia por amar a Benta Fez-se roda de gente em meu redor Palmas rápidas para passada lenta Lá se sabe que dança eu fazia Para mim era pura marrabenta

Malvada

Tu me afogas no Zambeze Eu que não nado um nada Não me salvo nem que reze Tu és uma malvada   Porque te recusas ao meu socorro? Porque me negas um beijo? Se, nas águas deste rio eu morro Serão cantadas como as do Tejo