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A mostrar mensagens de janeiro, 2014

Versos Disfarçados (SONETO)

Um dia te descobres entre meus versos disfarçados E percebes que a ti sempre foram dedicados Numa sílaba que parece que está só para rimar Diz, envergonhada, o quanto estou a te amar Linhas não direitas, embaçadas e indirectas Espreitam, com raridade, por trás de nuvens pretas Doces, meigas ou rudes, insípidas Gasosas, sólidas, pastosas ou líquidas São versos de amor, de ódio ou de nada Que, por ti, escrevi, com propósito ou sem Da maneira mais tímida e vontade camuflada Por vezes, um sentido até parece que não têm Ou existe alguém cujo nome é Amada Saberás nesse dia que tu és o tal alguém

Ano Novo

Não espero que aconteçam coisas boas neste ano Porque não sou de ficar a esperar Farei com que aconteçam os meus planos E que me custe o que tiver que me custar

Amiga Minha

Amiga minha que eu ame de verdade não pode se entristecer Uma aranha da dor, sua teia não deixo em ti tecer Pois é da tua felicidade que a minha depende Quem te entristece, é a mim que, injustamente, ofende

Tristeza

Converso com a tristeza quando ela me assola Pergunto porque veio justo comigo ter Será que não mereço eu feliz ser? Ou a justiça é injusta e eu sou tola?

Emoção

Dizer que me ama, com a boca no ouvido, enquanto me abraça Minha, nossa senhora… Lá isso é coisa que se faça? Que me ver paralisado ou quer me matar do coração? Sou sensível de mais para aguentar tanta emoção