Santo da Mal Amada
Meu talento é ser o santo da mal amada
Curá-la com beijos as feridas da agressão
Lembrá-la de quão belos seus olhos são
Para que as mágoas não a vençam por nada
Nasci com os ombros feitos para consolar
Com os braços à medida dessa tristeza
Que ela sente quando o amor a despreza
Quando caem sobre si as paredes do lar
Tenho as canções de ninar um coração partido
As graças que trazem o riso ao lugar do pranto
Da conversa casual eu sei fazer um acalanto
Dos dramas da sofrida faço um filme divertido